Japamala 18 Contas KAPALA Howlita Caolim
Japamala 18 contas confeccionado artesanalmente com pedras de HOWLITA CAOLIM BEGE de aproximadamente 10mm. Merú CAOLIM BEGE.
Modelo particularmente indicado para uso em pulsos de até 17cm.
Montagem artesanal e delicada devido as pedras que utilizamos. Sugerimos cuidado e delicadeza ao vestir e retirá-lo do pulso afim de manter a vida útil de seu cordão por longo tempo.
Além de utilizada para a prática de recitação dos mantras, confere a seu portador o benéfico e energético poder das pedras e/ou dos elementos.
Kapala ou Thod Pa (simbolismo)
Embora as kapalas modernas já sejam construídas com outros materiais, as mais antigas eram esculpidas a partir de crânios humanos. É este fato que impressiona quem não conhece as suas origens, significado e utilização, deixando-se iludir pelas aparências.
Muitos foram os usos e costumes integrados no Vajrayana (Budismo Tibetano) provenientes de crenças religiosas que precederam a chegada do Dharma ao Tibet. Vários objetos utilizados nas práticas desses cultos antigos passaram a ser parte integrante dos ritos tântricos.
Verificar que items cuja origem nos reporta para guerras sangrentas (como é o caso da “Adaga Curva”), ou para oferendas de sacrifícios humanos (como sucede com a Kapala), são utilizados e mesmo considerados sagrados no Budismo, (uma doutrina de paz, que defende a preservação de toda a vida), constitui um dos mais importantes ensinamentos:
Quem conhece a simbologia do Dorje ou Vajra sabe que o mesmo representa o Tridente (trisula), instrumento de guerra da feroz deidade Indra cujas pontas foram “dobradas por Buda“, de modo a convertê-lo num instrumento de paz.
De fato, a filosofia Budista ensina-nos algo muito mais importante do que simplesmente aceitar o que é “bom” e rejeitar o que é “mau”. O Budismo ensina-nos a não termos que fugir das circunstâncias, uma vez que nos fornece o conhecimento e os meios para, em vez disso, “transmutarmos” aquilo que é denso em algo sutíl… a guerra em paz… o sofrimento em felicidade.
A Kapala é utilizada em cerimónias importantes, como é o caso do Abhisheka (Empoderamento ou Iniciação), como recipiente de oferendas.
Após a explicação dos parágrafos anteriores, certamente já não nos chocaremos tanto com o fato de sabermos que o seu conteúdo consiste em vinho (que representa o sangue) e bolos com a forma de olhos e linguas humanas (representando partes do corpo sacrificado). Lembra o “corpo e sangue” do Cristianismo… contudo, neste caso o sacrifício é exclusivamente nosso.
A Kapala recorda-nos então que o sofrimento existe e não podemos simplesmente ignorá-lo. Mas também nos reporta à capacidade que nos é inerente pela natureza Búdica que existe em todos nós, de aprender com essa dor (a nossa e a dos outros) e transformá-la em felicidade.
Missão: A meditação e o mindfulness "promovem despertares" e neste contexto, japamalas* são alguns de seus mais valorosos aliados. Nossa missão é "forjar armas"! "Armas" de conexão com o todo em suas tantas e abundantes manifestações. Estamos aqui. Firmes e incessantes para que resida em tua morada, um instrumento valoroso que aflua auspiciosidade, elevação e equilíbrio. "...pois muitos são os caminhos que podem ser ignorados contudo o autoconhecimento é uma senda inevitável.
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